Ter cachorrinho em casa é lição pra vida toda

No último mês, beirando os 13 anos de idade, a cúmplice

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fiel de meus filhos encontrou no céu a paz e a saúde que ela buscava há dois anos. Sofia/ sussu/ lady/ fia foi uma cachorrinha corajosa, terna, atenta à família. Após diagnóstico de câncer cruel, Sofia foi submetida a uma série de cirurgias, medicamentos controlados, dietas severas. Passou a uma vida de resguardos. E foi sua doçura e sua briga por viver que fizeram com que nós e seus médicos nunca desistíssemos dela. Apelidada de vivedoura, deixou ao Benjamin e à Luíza lições pra vida toda.

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Levava uma vida “sossegada”, de filha única, antes de as crianças nascerem. Zé Aloísio e eu até chegamos a nos inquietar com a ideia de que ela não tomasse de bom grado o fato de a família aumentar… Assim de supetão. Mas contrariando nosso receio, ela não só se mostrou uma irmã grudenta, articulada e compreensiva, mas também uma ajudante prendada, dona de cuidados únicos…

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… Uma babá sem folga, sem horário certo pra descanso, sem ócio aos fins de semana. De madrugada, quando as crianças, bem mais miúdas do que hoje, choramigavam pra mamar, ela me avisava. De guarda, ficava entre o quarto dele e o quarto dela, durante as noites, cabecinha pra lá e pra cá. Era só o tempo de as crianças se bulirem no meio do sono, que ela já começava a marchinha enfadada dela com suas unhinhas pinoteando pelo piso do corredor.

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O Ben entendeu a partida dela bem menos que Lulu. Apesar das perguntas e dos porquês inúmeros e ainda frequentes sobre a “morte” da fia, Benjamin chegou a cantar “parabéns pra você” quando acendemos uma vela pruma última oração, na noite em que ela estava sendo recebida por São Lázaro. Este Ben/ vejam só/ aiaiai! Já Luíza sentiu, sente e tenta, devagarinho (como é natural e é bom que seja), entender como estas idas de “pessoas” queridas funcionam.

É de travar o peito escutar Luíza soltar, vezes chorando, coisas do tipo: “lá vem você, mãe, com isso de que agora a pessoa que foi pro céu tá em paz, de que agora ela não sente mais dor/ não quero mais saber de gente indo pro céu, e de eu nunca mais poder ver tanta gente que eu gosto/ quero as pessoas ficando boas vivas”. É de fazer engolir o choro mirar do carro o primeiro portão abrindo e não ter aquele focinho em formato de coração cheirando agoniado o cheiro do retorno da gente. Dói não ter seus poucos latidos (ela era uma lady, feito mencionei); não ter seus pedidos por “cosquinhas” rente à costela (ah, aquele jeito de ela tremelicar de cócegas, meu Deus) e na barriguinha rosada; dói não chutar sem querer seus pratos pela casa; não a ter me acompanhando incansavelmente dum compartimento pro outro. E sei que este aperto que ainda sinto hoje é, dentre outros chamegos, pela parceria entre nós duas e pelos tantos ensinamentos que ela deixou às crianças.

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Mesmo que Luíza e Benjamin não entendam de modo muito objetivo, Sofia ensinou a eles sobre o não julgamento; sobre o se dar sem esperar retorno; sobre respeitar espaços; sobre saber esperar; sobre o arrependimento; sobre ser sinceros; sobre lealdade; sobre a vulnerabilidade da vida. Sofia fez com que eles se sentissem especiais. Aí, tem dias que a gente se pega pensando que não quer mais cães como parte da família, por causa mesmo da brevidade que é a vida deles. Mas, em seguida, preenche o pensamento da gente a vontade de ter toda aquela verdade, entusiasmo, fidelidade, amor aos montes outra vez. Após o noves fora, prevalece a compreensão do quão é valioso pros nossos filhos ter um serzinho assim com tanto a oferecer e a ensinar, aprendendo, rindo com a gente e acolhendo nossos sofrimentos, talvez até absorvendo tais dores demais.

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Sei que são vários os pais, mães, avós, tios que preferem não ter bichinhos em casa por medo de transmissão de doenças aos pequenos. Em contrapartida, é extraordinária a quantidade de estudos que comprova que as crianças que têm bichos de estimação são donas de vidas com muito mais qualidade, têm superior convívio social e despontam com quocientes de inteligência superiores às demais. Abraçado a tudo isso, as crianças ainda ganham a vantagem de bem conviver com um ser que é diferente delas, mas que igualmente a elas sente dor, tem necessidades, tem prioridades, tem um jeito diferente de amar e de ver as coisas.

Caso a correria da vida dê uma trégua pra que sua família tenha cuidados com um novo membro; caso tenha condições de sustentar mais uma responsabilidade até o último suspiro de um bichinho; caso as finanças num já estejam tão apertadas (sim, é preciso que se invista uma boa quantia na saúde de cachorros); caso você tenha estrutura emocional mesmo até para lidar com uma casa mais “animada”, com sapatos, controle de TV, sofás destruídos enquanto eles ainda são filhotes ou até que você os faça reconhecer os limites e as regras de sua casa; caso você já esteja com o coração na mão com os pedidos de seu filho por um cão, adote ou compre sim um cachorrinho. Lembrando-se, o tempo todo, que eles oferecem atenção, esmero e amor, mas precisam que tudo isso a eles retorne. Nossa Sofia em casa foi positivo pra que nossos pequenos aprendessem a lidar com o que não é eterno e aprendessem a valorizar cada instante feito único e último fosse.

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Bênçãos e cheiros de amor,

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Comments

  1. Responder

    Que profundo. Sem dúvidas ter um companheiro em casa só trará saldos positivos. Eu nunca pude ter um cachorrinho por limitações no local onde moro, mas na família vejo quão doce e amável é a escolha de ter um amigo cão por perto. A postagem foi tocante e no mínimo estimula uma reflexão.

  2. Responder

    Ai meu Deus, que lindeza de texto! Tá dando até vontade de criar coragem, atender os pedidos dos pequenos e mergulhar em mais uma enxurrada de amor dessas. <3 🙂

  3. Responder

    Lindo Carol e que bom que vc entendeu o amor da Sofia e vice versa, tantos seres humanos nascem e morrem sem entender um verdadeiro amor e vc , sabe tirar amor de tudo que fica a sua volta.

  4. Responder

    <3 compartilhar amor e verdades com vocês é coisa que quero pra sempre. obrigada (mesmo), clédina, colzinha e larissa, pelas tantas delicadezas sinceras.

  5. Responder

    Nossa, o peito encheu-se de suspiros e o coração de lágrimas quando li seu texto, irmã! Amo minha neguinha tb, ela já teve muitos problemas de saúde, inclusive fez uma histerectomia a pouco tempo… é como se fosse um filho, uma pessoa da família que se agrega à nós com um encanto nunca visto em nenhum ser humano… são seres mágicos que nos fascina e que nos fazem os amar e os admirar sem o mínimo de esforço… Um amor tão grande e tão verdadeiro como nunca se viu… <3

  6. Responder

    Sem palavras para algo tão verdadeiro. A Sofia era, foi e sempre vai ser tudo isso que fora descrito e mais um pouco.

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