Sobre viajar sem os filhos

Há dois meses, Zé Aloísio e eu fizemos nossa primeira viagem sem nossos pequenos. Faltou ar, sobrou corações num rebuliço, foram seis noites de choro de mãe antes do adormecer. Mas garanto: o passeio foi coisa integralmente bem-vinda e saudável pra nós e pros amores que, fisicamente, ficaram. E o nó que deu depois da primeira ligação pra eles foi seguido dum lacrimejar suavemente freado por certezas nossas: “eles estavam bem, bem guardados e certos de que nunca serão deixados por nós”.

Sempre tivemos o juízo de que é bom pros nossos filhos terem momentos sem nossa presença. Eles ficam integralmente na escola, fazem passeios com tios, se jogam em tardes de domingos com os avós. Luíza e Benjamin tocam bem a vida sem pai e mãe por perto. Desde mais miúdos, gostam de escolher suas roupas e vesti-las sem ajuda, comem sozinhos, são estimulados a cumprirem metas, são enlevados por nós na conta certa, não têm egos inflados. São conscientes do nosso amor por eles. Diante disso, apesar de Luíza funcionar mais, digamos, “sentimentalmente” do que Benjamin, eles estavam sim prontinhos pra primeira viagem dos pais sem eles.rioE pra mim e pro Zé Aloísio a viagem foi duma utilidade única, foi feito uma restauração, um reconhecimento. Namoramos sem esperar as crianças dormirem, saímos sem hora pra voltar, abracei parte da família dele que eu ainda não conhecia, xeretamos muito arte, batemos perna sem bolsa a tiracolo, enchemos a cara, demos risadas do relógio.rio IE, ainda que toda esta delícia não tenha sido mais intensa e viva do que nossos costumes diários junto à Lu e ao Ben, foi uma experiência incrível – e que será repetida.rio IIMas, por sabermos que a viagem não seria fácil pros nossos corações, priorizamos algumas questões que foram bastante úteis para o convívio mais harmonioso com a saudade que nos acompanharia. Deixe eu enumerar, então, alguns motes que foram decisivos pra que nosso passeio corresse com maior serenidade:

1. Deixamos nossos filhos em casa (foi melhor pra bulir o quanto menos com a rotina deles). Ficaram entregues aos cuidados de minha cunhada Jacqueline e de meu irmão Fábio (que também são padrinhos de Benjamin). Pessoas nas quais confiamos, atentas à educação do Ben e da Lulu, dupla de corações entregues absurdamente aos nossos filhos e pela qual os pequenos são inteiramente apaixonados. Numa viagem a dois, é fundamental

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deixar os pequenos com pessoas por quem as crianças têm confiança e, se for possível, num ambiente que elas já reconheçam como delas.

2. Listinha com pontos importantes pro seguimento das coisas são ótimas. Na que eu deixei pro Fábio e pra Jacqueline tinha, por exemplo: telefones da escola e da pediatra; itens que não deveriam faltar nas mochilas da escola; local onde estavam as carteirinhas do Plano de Saúde; instruções sobre medicamento.

3. Deixar o armário e a geladeira “bons das pernas” e um dinheirinho pras eventualidades é essencial. Assim fizemos.

4. Durante nossa viagem, minha cunhada teve uma ideia incrível: deu às crianças um calendário. Marcou nele o dia que viajamos e o dia que retornaríamos. Antes de dormirem, eles davam uma riscadinha no dia que passou. Uma ajuda linda e lúdica pra confundir a saudade que sentiram dos pais.

5. Preferimos ficar em hotel, um tipo de hospedagem com menos crianças, portanto, a ausência do “clima familiar” foi ótimo pros nossos corações se remoerem menos.

6. Durante a viagem, foram alguns os momentos que a saudade dos filhos me entregou a um destempero. Naquelas horas, eu ficava de bico virado, num humor que meu companheiro não merecia. Aí, pedia perdão a ele (e que coisa boa é pedir e dar perdão), pensava naquela viagem como única, e tornava a me entregar a tudo aquilo. Portanto, principalmente em viagens a dois, evitem o “brigar por nada/ por qualquer coisa”. rio IIIO sentimento de querer ir e vir sem os filhos (vez e outra) não pertence a todos os casais. Cada par é dono dum compasso, de precisões, dum sem fim de desejos. Portanto, não se obrigue a viajar ou se entregar a outras “fugidinhas” sem os filhotes se isto de fato não for a necessidade do casal.

Pra nós, os filhos sempre serão prioridade. Mas este passeio serviu pra reforçar o que já nos era certo: estar de vez em quando sem nossos filhos faz bem a eles (pro desenvolvimento deles enquanto pessoas com suas individualidades e personalidades), faz bem a nós dois e à relação deste núcleo familiar que compomos. Desfrutar de instantes sem Luíza e Benjamin é um jeito de cuidar do nosso casamento, da nossa união. E isso reflete no bem-estar deles.quando a gente chegouE sobre como foi o nosso regresso? Ah… “dançaram tanta dança, que a vizinhança toda despertou. E foi tanta felicidade, que toda cidade se iluminou. E foram tantos beijos loucos, tantos gritos roucos como não se ouvia mais. Que o mundo compreendeu, e o dia amanheceu em paz”.

Amor e bênçãos.

Assinaturas_Mamães2ponto0_CarolinyBraga

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Comments

  1. Responder

    Carol… Que coisa linda… Emoções rolaram. Linda essa experiência que ainda não tive e acho que não tenho coragem. Beijos e amo vcs

  2. Responder

    alaninha, só se largue numa desta se for preciso. se chico, você e o pedro tiverem a necessidade. pra nossa turma foi uma bênção. 🙂 muito amor dos 4 pros 3!

  3. Responder

    Ainda não consegui viver um momento como esse. Não sei se por medo ou por falta de oportunidade. Mas admiro quem o vive. Linda experiência 😉 Beijos

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