Para muitas mães é um segundo parto, mais um cordão umbilical cortado, para outras é um momento levado com mais tranquilidade. Porém, o certo é que o fim da licença-maternidade não é fácil para ninguém. Este é o momento de grandes decisões que irão mexer com todo o dia-a-dia da família e com a rotina do seu bebê. Também é a hora em que as mães enfrentam uma montanha-russa emocional, em que ficam felizes por retomarem suas atividades, mas veem nascer a saudade e a culpa por se afastarem do seu filhote.
Para tornar tudo um pouco mais leve é preciso planejamento. A partir do terceiro mês (caso você tenha apenas quatro meses de licença) é bom responder a principal pergunta: quem ficará com meu bebê? Nessa hora, existem duas opções muito comuns, a babá ou o berçário, mas que possuem diferenças marcantes entre si.A creche é uma ótima opção quando o assunto é profissionalismo, rotina e estimulação. Nesses locais, as cuidadoras são treinadas para entender das necessidades do seu bebê, seguem uma rotina de alimentação e sono que lhe ajudará também em casa e estimulam o pequeno nas diversas fases do desenvolvimento, com brincadeiras para o sentar, falar, introdução de novos alimentos na dieta, sem contar na sociabilidade que é estimulada através do contato com outras crianças. O berçário, porém,
tem seus pontos fracos, sendo um deles o horário de funcionamento. As mães não poderão contar com ele nos finais de semana, feriado, ou mesmo atrasar por algum imprevisto na saída do trabalho, pois o local tem seu horário de fechar. Além disso, eles não recebem bebês adoentados (o que é ótimo, claro, para a saúde dos pequenos) o que obriga os pais a faltar muitas vezes para cuidar dos seus filhos.
Ainda sobre a creche, algumas pediatras não aconselham esta opção como sendo a primeira, pois pontuam que com o contato com outras crianças sendo ainda tão bebê, há o aumento da possibilidade de gripes, resfriados e doenças contagiosas. Mas para quem desejar seguir esse caminho, o ideal é pesquisar instituições, suas condutas e sua credibilidade. Saber quantas crianças para cada cuidadora, como elas se organizam com horários, se o local oferece acompanhamento nutricional, são apenas algumas das perguntas que as deixarão mais tranquilas na hora de escolher.
Há estabelecimentos que não utilizam fraldas plásticas e sim calça enxuta para prevenir assaduras, locais que oferecem câmeras para o acompanhamento do dia do bebê pela internet. Outros berçários fazem Shantala (massagem em bebês), e assim vai uma infinidade de coisas ofertadas.
Por outro lado, a babá é uma opção para as mães que querem resguardar mais seus filhos e se sentem seguras sabendo que seu bebê está em casa. Essa opção é ótima para quem deseja também alguém que dê apoio mesmo quando estiverem por perto. A babá estará presente nos feriados, quando estiverem cansadas, ou mesmo se quiserem dar uma voltinha por aí. O problema ainda é encontrar uma profissional de confiança, que siga todas as suas orientações e que ofereça ao bebê as opções de estimulo e zelo que desejam. Também, se optarem por esta solução, a pesquisa é fundamental. É necessário se certificar da competência da profissional, seu histórico de trabalho e suas habilidades em cuidar de bebê.
O fato é que não há uma regra que nos oriente, nenhuma opção que seja a mais certa, tudo irá depender de você se sentir segura e transmitir isso ao seu bebê.
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