Estou grávida, e agora? Foi a primeira coisa que eu pensei quando recebi o resultado do exame de sangue. E agora, porque eu era (e sou) muito nova. E agora, porque eu não sabia se teria condições, financeiras e psicológicas, de assumir o papel de mãe. E agora, porque eu não sabia se queria parto normal ou cesárea. E agora, porque a minha vida iria mudar, e mudou, completamente.
No primeiro momento eu não sei distinguir qual foi o real sentimento que tive, foi uma mistura de emoções, só sei que voltei a acreditar no papai Noel, afinal era dia 24 de dezembro. Passado todo o susto, comecei sonhar com o rostinho, idealizei o quarto e o lugar de cada coisinha. Se fosse uma princesa seria Iasmim, porém se fosse um príncipe seria o Marcos Paulo. Só a título de curiosidade, todos os homens da família do meu esposo são Marcos Alguma Coisa, então eu não poderia quebrar a tradição, por
isso iria continuar na linha dos Marcos.
Enjôos: tive demais. Enjoei cheiros, roupas e comidas. Desejos: nada muito específico, eu só desejava comer. Seja lá o que fosse eu queria comer. Engordei os 12Kg “recomendados”, mas me olhava no espelho e tinha a sensação de ter engordado no mínimo 20kg. Toda ultrasson a ansiedade tomava conta de mim, era o meu encontro “mensal sagrado” com a minha cria, então eu me produzia toda, arrumava cabelo, colocava uma roupa bacana e ia. Ouvir os batimentos cardíacos era uma sensação indescritível.
Apesar de não ter uma forma muito bem definida, era muito bom vê-la. E no final, nada me deixava mais aliviada, do que ouvir do médico que ela estava perfeita, no tamanho e com o peso ideal. Isso vale por tudo. Nove meses se passaram até que chegou o grande dia. 14 de agosto de 2011, dia dos pais, às 08:45.
Entrei na sala de parto carregando todos os medos e aflições. A anestesia me assustava. Mas graças a Deus, tive uma equipe de “anjos” que
cuidaram de mim com todo carinho. O pai, claro, registrou todo o momento, e como ele mesmo diz “Viu a filha nascer pela lente da câmera fotográfica.” Ah detalhe, ela nasceu de bumbum pra lua, e no dia a lua estava cheia.
O choro, o cheirinho, a pele, o cabelo, o olho… tudo perfeito. O primeiro contato é uma sensação ímpar, não tem como descrever. Toda mulher merece, e deve, passar por essa etapa da vida. Enfim gente, me empolguei contando um pedaço da minha história, mas na verdade queria me apresentar e dividir um pouco dessa experiência maravilhosa que é ser mãe. Tenho certeza que será um prazer trocar figurinhas por aqui. Sejam muito bem-vindas.
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