Como sobreviver as vovós?

Seus filhos não lhe obedecem quando estão perto delas. Impor limites só se for fora do alcance da vista, porque elas serão as primeiras a acudi-los. Certamente, vão desfazer todo o trabalho educativo da semana em uma hora de convivência. Você vai querer organizar sua vida sem elas, mas daí provavelmente pensam na terceira guerra mundial que terão que enfrentar. Já adivinharam de quem estou falando? Das avós.

Ah, esses doces pecados em nossas vidas! Mas para um mundo sem babás, com jornada integral de trabalho e muitas coisas para fazer, as avós são uma mão na roda. Aqui em casa mesmo, se não fossem elas, eu e meu marido estaríamos perdidos. É claro que diferenças na maneira de educar existem. Comigo, por exemplo, minha mãe insiste em não aplicar limites claros para as crianças. Na casa da vovó tudo pode (eu mesma já ouvi essa comparação uma centena de vezes) e qualquer coisinha que se faça para fazer valer as regras é motivo da criançada lançar um “eu quero a vovó” bem alto, capaz de fazê-la ouvir da sua casa e vir resgatá-los. Mas a verdade é que esta relação tem que dar certo. Não há alternativa. Afinal, elas são sua mãe e sua sogra, e o serão para sempre. O melhor que podemos fazer é buscar um equilíbrio.10555054_10203542878963994_952148351_nEu fico pensando nas minhas avós e em como eu sobrevivi entre a minha mãe e elas. Também fico pensando que quando for avó vou exigir o meu direito de estragar de vez em quando o filho dos outros (espero apenas que o bom senso me acompanhe). Porém, brincadeiras à parte, é preciso buscar o meio termo. A relação avós e netos é linda, cheia de doçura, carinho e aprendizados extra papai e mamãe. Nós somos a regra, o limite, a ordem, a chatice de vez em quando. E é delas o status da exceção, do legal, libertador e transgressor até.

Meus filhos e minha mãe, aqui e acolá tem segredos culinários que eu descubro pela boca suja de sorvete logo no café da manhã dos meninos. E eles pensam que me enganam. “Sabem de nada, inocentes”. Agora, e quando a relação ultrapassa o limite do saudável? Começa a comprometer a educação, o aprendizado, a convivência dos pequenos conosco e com os outros? Aí, eu sou a favor de uma intervenção. As avós, em alguns casos, fazem parte da rotina das crianças e sendo assim, precisam agir em conjunto com os pais para a educação delas. Eu sou sempre a favor, de início, de um diálogo franco. Às vezes esse é doloroso, principalmente pelo temperamento de algumas pessoas, mas é necessário para o bem de todos. E não precisa ser cheio de rancor, de confusão, afinal, ali todo mundo preza pelo bem dos pequenos.

10564816_10203542879003995_4201270_n homeEu tenho, obviamente, intimidade com minha mãe,

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e se eu precisar chamar a atenção dela, chamo mesmo. Ela vai ensaiar um “Bina, eu não faço isso. Você está sendo injusta. Você pega pesado com as crianças”, mas a gente segue se amando depois. Nos assuntos mais sérios, procuro também colocá-las a par. O Luquinhas, por exemplo, tem ansiedade para comer e começamos a tratar isso de uma forma mais atenta. Então, foi importantíssimo fazer com que as avós conversassem com um profissional para entenderem o que se passa e como podemos agir. E foi ótimo inseri-las no processo. Viraram parceiras, compreenderam melhor o que é necessário e não exageram mais tanto nas guloseimas sem hora. E no mais, quando percebo que elas não irão mudar o seu jeito de agir diante dos netos, eu procuro evitar algumas situações.10555135_10203542878683987_1428422899_nElas são avós, senhoras, já educaram seus filhos assim e para elas deu muito certo, então é difícil pensar diferente. Dessa forma, dar a elas a obrigação da educação, do convívio diário do tipo “ficar responsável pelas crianças após a aula”, não daria certo. Não por hora. Daí, os meus ficam mesmo na escola no período integral. Ah, e para aquele apelo básico das crianças, aquele “Você não é a vovó. Vou morar com minha avó. Ela é mais legal”, eu blindei meu coração.

Continuo fazendo o que acho melhor para eles e os respondo com segurança (porque criança precisa sentir firmeza nos pais): a regra em nossa família é essa. Nós agimos assim e enquanto papai e mamãe existirem é assim que vocês vão se comportar.

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