Oi mamães!
Vim dividir uma grande alegria com vocês! Consegui tirar a chupeta da vida da minha Iasmim. Achei que não ia segurar a barra. Mas conseguimos, eu e o papai dela, fomos fortes e não deixamos a peteca cair em meio a choros, gritarias e esperneios. Desde o nascimento da Iasmim, não queríamos “oferecer” a tal chupeta já pensando no quanto seria difícil tirá-la. Tanto é que só compramos uma quando ela estava perto de completar 2 meses de vida. Ela era muito chorona e só a chupeta milagrosa daria jeito, pelo menos era o que diziam as avós e mais um bocado de gente entendida no assunto. Enfim, com o passar do tempo ela foi criando um apego ainda maior pela búa (essa era a forma carinhosa que ela chamava a chupeta), e cada vez mais a gente pensava no quanto seria difícil e dolorosa essa separação.
Tudo começou na escola, lá ela só usava a chupeta na hora de dormir. Daí, uma vez, comentei com a professora que estava querendo desfazer esse caso de amor que existia entre a Iasmim e a búa, e ela se propôs a me ajudar. Então usou de toda a sua psicologia infantil e certo dia, disse que nós (papai e mamãe) tínhamos esquecido de colocar a chupeta na mochila, e que por isso ela ia ter que dormir sem a tal búa. Mas para compensar a falta desse “consolo”, a tia ia dar uma bonequinha pra ela dormir abraçada. Gente, deu certo! Desse dia em diante a professora pediu para que enviássemos uma bonequinha na bolsa, todos os dias, para “substituir” a búa. E foi dando certo. Mas em casa ainda não tínhamos chegado nessa fase (avançada) de fazê-la dormir sem a chupeta.Até que um belo dia, num domingo, ela disse que não ia mais chupar a búa, e que queria jogá-la no lixo. Aproveitei a deixa e corri para o banheiro apontando para a lixeira e disse: “Vem filha, joga essa búa no lixo, você já é uma moça.” Pronto, ela jogou. Na mesma hora fizemos uma festa (eu e o papai), pulamos, gritamos, beijamos e prometemos um presente. Bem rápido trocamos de roupa e fomos comprar a boneca bailarina prometida.
A primeira noite foi muito, mas muito difícil mesmo. Achei que não conseguiria. Ela gritou, esperneou, chorou horrores pedindo a búa. Só conseguimos que ela ficasse mais tranquilinha quando colocamos um desenho na TV, aí ela foi se acalmando até adormecer. O segundo dia também foi difícil, mas bem menos que o anterior. Do terceiro dia em diante, as coisas foram dando certo, e não se falava mais no assunto. Passamos por essa etapa com louvor. É fácil? Não. Mas se eu puder dar um conselho, eu digo: NÃO DESISTA.Achei que não conseguiria, mas, como muitas outras coisas que eu também não botava fé em mim mesma, arranjei forças e consegui. A maternidade tem dessas coisas, nos surpreende quando a gente pensa que não é capaz. Mas temos que lembrar todos os dias que ser mãe é exatamente isso, se superar, se descobrir forte e capaz e se reinventar. Somos capazes mamães.
Comments
Mirian Marques
19/09/2014Parabéns para a mamãe e o papai da Iasmim, pela determinação e o cuidado para a pequena Iasmim não sofrer tanto com a falta da búa (chupeta) dela.