– Mãe, como Deus colou minha piroca? Prender o riso e largar-me em graça é o que mais faço diante das dúvidas de Benjamin. Frente a essa, inicialmente soltei: – Já falei a você que ele é mágico, filho. – Pois ele é um mágico muito doidão e esquecido, mãe. – Doidão tá. Ele é mesmo o mais doidão dos mágicos. Mas… Esquecido? – É, mãe, ele esqueceu de colar a piroca da Luíza. Ai, meu pai! Aí, entendi que mais uma prosa sobre gênero teria que ser travada ali. Porque, lá em casa, a hora de dizer algo vem grudada à hora de perguntar algo. E o que deve...